Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, faria 63 anos em 4 de abril de 2021. Rebelde, polêmico e boêmio, ele conquistou o público com letras como as de “Exagerado”, “Brasil” e “Ideologia”, entre outras. A estátua do artista, no Leblon, recebe a manutenção periódica da Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Secretaria Municipal de Conservação.
Nascido em Brasília, Cazuza veio de uma família envolvida com música. A mãe, Lucinha Araújo, gravou discos como cantora. O pai, João Araújo, era produtor musical, fundou a gravadora Som Livre e lançou artistas como Gilberto Gil. Antes de começar a carreira artística, Cazuza tentou cursar Comunicação, estudou fotografia e integrou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone.
Em 1981, Cazuza se juntou ao Barão Vermelho. O sucesso do grupo foi selado graças ao empurrão de Ney Matogrosso, que gravou “Pro dia nascer feliz”. Em 1985, Cazuza saiu do Barão Vermelho para uma bem-sucedida carreira solo.
Em 1987, o artista descobriu que era portador do vírus HIV. Em 1989, ele declarou publicamente ser soropositivo, contribuindo para conscientizar as pessoas sobre a Aids. Morto em 1990, aos 32 anos, Cazuza deixou uma obra riquíssima, que inclui sucessos como “O tempo não para” e “Faz parte do meu show”. Em 2016, foi imortalizado em um monumento na praça que leva seu nome, na esquina da Avenida Ataulfo de Paiva com a Rua Dias Ferreira. A peça, em bronze, foi criada por Christina Motta, em parceria com o arquiteto Hélio Pellegrino.