O carioca Sérgio Vieira de Mello, que completaria 73 anos em 15 de março de 2021, dedicou grande parte da vida à Organização das Nações Unidas, onde trabalhou por mais de três décadas. Para marcar a data, a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Conservação, presta homenagem ao brasileiro, cujo busto de bronze fica no Largo que leva o nome dele, na Rua Bartolomeu Mitre, no Leblon. A Gerência de Monumentos e Chafarizes, responsável pela manutenção periódica de todos os monumentos da cidade, deixou a peça no clima da comemoração, executando essa semana o serviço de limpeza da obra, assinada pela artista Vilma Noel.
Nos anos 1960, Sérgio se mudou para a França, a fim de estudar Filosofia em Paris, e participou das manifestações de maio de 68, que clamavam por mudanças e viraram um marco na história mundial. No ano seguinte, o brasileiro se tornou funcionário da ONU, atuando em diversas missões humanitárias e de paz, em países como Bangladesh, Sudão, Chipre, Moçambique, Peru, Camboja, Croácia, Timor-Leste e Bósnia e Herzegovina. Em 2002, ele foi nomeado Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos.
Em 2003, a carreira do carioca foi bruscamente interrompida: Sérgio morreu durante um ataque à sede da ONU em Bagdá, enquanto atuava como representante oficial do Secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque. Outras 21 pessoas morreram no atentado a bomba, cuja autoria foi reivindicada pela organização Al-Qaeda.