Máquinas que estavam abandonadas são recuperadas e voltam às ruas

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Publicado em 24/11/2021 - 14:16  |  Atualizado em 11/03/2022 - 18:29
Máquinas que estavam paradas por falta de manutenção estão de volta às ruas (Foto: Marcos de Paula/Prefeitura do Rio)

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Conservação, começou neste ano a devolver para as ruas máquinas próprias que estavam paradas há anos por falta de manutenção. Ao todo, cinco retroescavadeiras, quatro caminhões e dez rolos compactadores – conhecidos como rolinhos – já ficaram prontos ou estão em fase final de reparos. Os equipamentos foram recuperados na Gerência de Máquinas e Viaturas, em Irajá.

A secretária de Conservação, Anna Laura Secco, ressaltou que a Gerência de Máquinas e Viaturas é motivo de orgulho.

– São todos funcionários de carreira, com anos de dedicação à Prefeitura e, em especial, às nossas máquinas. Quando assumi a Secretaria fiz questão de visitar as gerências, conhecer as equipes e conferir de perto suas condições de trabalho e seus equipamentos – afirmou a secretária.

Enquanto as retroescavadeiras são usadas em ações como reparo de galerias de águas pluviais, limpeza de valas e demolições, por exemplo, os rolos compactadores são empregados em serviços de reposição asfáltica, popularmente chamados de tapa-buraco. Já os caminhões servem para transporte de entulho a ser descartado e de massa asfáltica para aplicação em pistas.

Desde janeiro, a Conservação já tapou mais de 103 mil buracos, limpou cerca de 125 mil metros de galerias de águas pluviais e demoliu mais de 1.100 construções, entre edificações sem possibilidade de legalização e imóveis condenados pela Defesa Civil.

Para a secretária de Conservação, colocar máquinas próprias em funcionamento é mais um sinal do compromisso da atual gestão da Prefeitura com o Rio de Janeiro e os cariocas.

– Retroescavadeiras, caminhões e rolinhos fazem parte da nossa rotina de serviços. Não dava para aceitar que estivessem parados, se deteriorando, em vez de atuando nas ruas. Até então, nosso trabalho era executado somente com equipamentos de contratos terceirizados. Agora, temos os nossos – frisou Anna Laura.

A recuperação das máquinas da Conservação custou em torno de R$ 15 mil e incluiu serviços como troca de peças, pintura, lubrificação e limpeza. Para se ter uma ideia da economia feita, o aluguel mensal de uma retroescavadeira sai por R$ 18,5 mil, enquanto comprar uma nova significa desembolsar cerca de R$ 300 mil. No caso dos caminhões, o aluguel por mês é de R$ 10,5 mil e o veículo zero quilômetro é vendido, em média, por R$ 200 mil. Já o preço de um rolo compactador para locação por 30 dias é de R$ 8 mil, pulando para algo em torno de R$ 70 mil se a opção for adquirir um equipamento desse tipo.

 

A Secretaria Municipal de Conservação – Seconserva tem como missão zelar pela cidade do Rio de Janeiro, sendo a gestora do sistema que mantém e revitaliza os espaços urbanos, além de servir de elo do cidadão com o poder público.

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